Recebi
um bilhetinho teu.
Perfumado.
Onde
datado e escrito em letras garrafais:
“Amo-te
para sempre.”
Quando
em minhas mãos jovens,
Suspiros
e afagos.
Desenhado
nos cantos com florzinhas miúdas.
Foi
na época dos sonhos.
Hoje
remexendo no baú das saudades,
Tal papel esteve em minhas mãos trêmulas.
A
vista cansada vislumbrara que,
As
flores se apagaram,
Quase
murcharam...
Da
frase sobrara se muito o sempre.
Do
amor nada.