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Morreu um verdadeiro socialista! Gritavam as pessoas na televisão palavras de ordem. Outros endeusavam o morto. Era uma corrente vermelha de caras tristes. Muitos as lágrimas.
Tomava meu café quando ouvi a noticia da morte do presidente da Venezuela Hugo Chávez.
Pensei com meus botões. Socialista? Socialista?
Corri ao dicionário. Estava lá:
Socialismo s. m.
Sistema daqueles que querem transformar a sociedade pela incorporação dos meios de produção na comunidade, pelo regresso dos bens e propriedades particulares à coletividade, e pela repartição, entre todos, do trabalho comum e dos objetos de consumo.
Esse sim o significado verdadeiro da palavra. Era assim que eu acreditava em minha juventude. Um rio sem afluentes. De águas puras. Sem nenhuma vertente que pudesse poluí-la.
Não o socialismo que ele falou de Chaves ou praticado na Cuba de Fidel, na Rússia de Vladimir Putin. Esse não é o socialismo dos meus sonhos, nem aqui nem na China. Desculpe o trocadilho.
Mas sem exceção, todos esses países que citei acima e outros que não estão aí por serem de importância menor como a Argentina de Cristina Kirchner (que só enxergam o próprio umbigo) e o da Coréia do Norte, Kim Jong (que só se preocupa com os Estados unidos) á corromperam.
E o que fazem para se manterem no poder?
A maioria a força. O toque de silêncio.
Outros usam e abusam dos programas sociais.
Todos esses não passam de ditadores salvo algumas exceções.
Creio que no mundo moderno em que vivemos essa velha luta do socialismo contra o capitalismo não é a mais relevante para o povo, ou nunca foi, pois como diz a música do Titãs: A gente não quer só comida. A gente quer comida. Diversão e arte.
Assim, continuei tomando meu café quieto. Pensei. Essa onda passará.
Pois hoje eu sei que: Se o povo tem trabalho digno, educação, saúde e segurança de qualidade, não importarão se o céu é vermelho, furta cor ou azul.