segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Gênese



                                              A Gênese






No ato de escrever, conto ou poesia,
Não se fiem.
Lembro-me logo de minha galinha poedeira.
Ela deitada no maior esmero,
Tece devagarzinho e em silêncio,
Ovos tão perfeitos e branquinhos,
Que nem palavras no peito.
Na maioria vão diretos á mesa,
O pão dádiva de Deus.

Outros ela choca... Choca...
Com tanto cuidado e pudor,
Que nascem pintinhos tão lindos...
Que dá até dó de escrevê-los.