sábado, 27 de julho de 2013

Odisséia







Liberdade! Liberdade! Estrada e caminhada.

Que os percalços apareçam,

Nessa grande aventura

Com início e fim

Sem medo de ordem ou de tempo,

O tempo a contento, cata vento ao vento,

Nesta nossa vida, irreal e virtual,

Outra era outra dimensão,

Que emane o prazer, a alegria,

A felicidade camuflada em orgias,

Nesta odisséia avassaladora,

Que é a vida.



A luta









Onde andas mulher? Aquela exata.

Aquele ser feminino, carinhoso,

Sem musculatura potente,

De carnes tenras,

Seus direitos atearam claro,

Mas,

Queremos tua ancestral forma de amar;

Estamos perdidos nesse orbe

Ora pro nóbis,

Cercam-nos os espinhos,

Cerca viva dos sentimentos,

Ambos estaremos perdidos

Se continuarmos nessa luta,

Decadente pugna,

Que nos levará a lugar algum

Porque nessa luta pela labuta

Perdemos nossa essência:

Tu mulher, mãe e eterna amante,

A puta,

Tu homem e protetor da prole, o macho,

Acorda! Se não restará nenhum amante.

Flores na relva








O beija flor beija,

Roubando da flor veja,

O néctar.

E esta, o aroma empresta,

A selva.

E enfim murcha,

Cai na relva.

Colorindo-a,

Como gotas de sangue sobre a neve,

Ou estrelas na noite densa.

E o beija flor voa

tenso

Vai e voa

De flor em flor.